segunda-feira, 31 de outubro de 2011

SAÚDE MENTAL NO TRABALHO - SEU TRABALHO É UM PRAZER OU UMA 'TORTURA' TRABALHADORES?!?!?!?

No cotidiano, o trabalhador engolido pela labuta, rotinas e modelos, nem ao menos percebe que está sendo capturado pelos resultados de processos mais globais da sociedade como a instantaneidade, a velocidade, a multiplicidade, a visibilidade e a serialidade.

Acelerado, fatigado, consumista, sem tempo para refletir, na luta contra o relógio, com compromissos múltiplos e simultâneos, cada trabalhador com sua história de vida e sua forma de ser, vivencia sua própria experiência de trabalhar.

Na lógica capitalista onde o trabalho é pautado apenas nos princípios da produtividade, eficiência, competitividade e racionalidade, cada trabalhador é colocado em uma etapa do processo de produção fazendo a sua tarefa segundo normas padronizadas cada vez mais distantes do resultado do seu trabalho, do outro, dos seus sentimentos e de sua existência.


Enquanto aumenta-se o discurso da “equipe”, “colaboradores” e “parceiros” cada vez mais se trabalha solitária e individualmente.

O trabalho, enquanto fonte de sustento e realização pessoal é propulsor de saúde do trabalhador, entretanto, a falta dele, a insatisfação e a execução de atividades laborais alienantes poderão gerar ou desencadear no trabalhador um processo de adoecimento físico e/ou mental.

Assim cada organização, estrutura e ambiente de trabalho têm repercussões nos vínculos e na subjetividade de cada trabalhador que passa no mínimo um terço de sua vida trabalhando.Tensões, angústias, conflitos e insatisfações no ambiente de trabalho sobrecarregam o corpo do trabalhador, precipitando os acidentes e doenças profissionais.

Estudos mostram como o conflito entre as metas e as estruturas de uma organização e as necessidades do indivíduo, quando em discordância, podem levar ao estresse circunstancial ou crônico. Estresse que não pode ser resolvido apenas com um descanso de final de semana, feriado prolongado ou férias bem aproveitadas.

A pressão por resultados, as contradições institucionais, o trabalho excessivo, a má organização no trabalho, as dificuldades interpessoais e os conflitos mal administrados podem trazer insatisfações e ansiedades que somadas a outras pressões sociais, familiares e ambientais podem arrebentar com o emocional do trabalhador, abalando sua auto-estima e o desvitalizando.

A insegurança no emprego, a falta de perspectiva de crescimento, o ritmo de trabalho, a solidão, o vazio das relações unicamente profissionais, a falta de disponibilidade para lazer e cuidar de si e a falta de recursos internos do trabalhador para ajustar-se vão minando a sua saúde emocional.

Irritabilidade, distúrbios do sono e de apetite, tensão ou dor muscular, palpitações, distúrbios sexuais, gastrite, apreensão, medo, sensação de pânico, fadiga, dificuldade de concentração e de memória, alterações de personalidade e de comportamento, alcoolismo e outros sintomas vão comprometendo as relações afetivas e sociais do trabalhador, sua vida pessoal e profissional.

O trabalhador habitua-se a viver sob a forte e constante tensão, se exigindo esforço físico, mental e apesar de conhecer racionalmente os riscos deste sistema não consegue se modificar podendo chegar até à exaustão mental, ao comprometimento profissional e intelectual, à falta de motivo para trabalhar e viver.

Com a negação ou prolongamento do estresse, o trabalhador pode chegar à depressões graves, ao isolamento social, à ausência do trabalho, à desajustes familiares e à despersonalização. Os sintomas podem traduzir os desejos de transformar o ambiente de trabalho que não encontram canais ou linguagem no universo do trabalho para se expressar verbalmente.

O sofrimento geralmente é controlado por estratégias defensivas para impedir que se transformem em patologias. Na falência ou deficiência do sistema de defesa, aparecem as neuroses, psicoses, depressões e ou sintomas orgânicos desencadeando a queda no desempenho produtivo.

Sofrimento mental e fadiga são proibidos no trabalho, só a doença é “admissível”, e assim, a consulta médica vem disfarçar o sofrimento mental aliviado com psicoestimulantes, analgésicos e ansiolíticos. Desloca-se, portanto, o conflito homem-trabalho para um terreno mais neutro e com a medicalização desqualifica-se o sofrimento.

 QUADRO DE DESENVOLVIMENTO DE TRANSTORNOS MENTAIS NO TRABALHO:

É que, na lógica capitalista a doença passa a ter como aspecto central, não o sofrimento do paciente, mas sim a capacidade ou incapacidade para produzir. Quando vários trabalhadores se descompensam, geralmente as chefias costumam diminuir o ritmo de trabalho e não a pressão da organização para que desapareça o sofrimento. A desmotivação no trabalho costuma ser resolvida motivando o sujeito, ao invés de modificar a situação que interfere no seu equilíbrio vital.

Na nova cultura das organizações o objetivo primordial é obter o envolvimento dos trabalhadores em prol dos interesses da empresa, fazendo com que internalizem como seus os interesses desta. Em nome da sobrevivência da organização no mercado, as práticas adotadas evidenciam os efeitos do poder sobre os corpos e sobre as atividades cotidianas por canais cada vez mais sutis, moldando os trabalhadores de acordo com os desejos da Qualidade.

Capturados, alguns trabalhadores aplaudem e vestem a mordaça macia do controle, e os que resistem ou não se adequam podem ser punidos ou “cuspidos” da organização.

As instituições ou organizações vivem uma fachada bonita de “gestão participativa”, enquanto o trabalhador sente-se cada vez mais tolhido, deixando de ser ousado, espontâneo, criativo, e de doar suas idéias à empresa. O trabalhador não tem como escapar de entrar neste mundo pronto, mas há a possibilidade de frear e se produzir diferentemente. Não é preciso perder a saúde na luta para ganhar a vida.

Que na era da velocidade o trabalhador possa se desacelerar, se aquietar e fazer tempo para refletir sobre si mesmo, sobre seus desejos, seus limites e sobre sua relação com o trabalho. Para aprender a relaxar e administrar tensões inevitáveis não é preciso cursar universidade, procurar especialistas ou se deslocar para locais distantes, chegar a florestas ou ao cume de montanhas.

É preciso sim, que o trabalhador abra brechas no dia-a-dia nas quais possa compartilhar angústias, ressignificar as tensões, ampliar as relações afetivas e convivência e dar espaço para as sensações. Criar tempo para fazer o que se gosta, andar descalço, ver o luar, caminhar, observar a natureza ou ouvir música suave. Que as organizações e instituições reconheçam os sintomas do estresse como sinais de alerta do sofrimento mental do trabalhador evitando suas conseqüências e prejuízos organizacionais e pessoais.

Só é possível pensar que existe qualidade de vida no trabalho quando os locais de trabalho são democráticos e humanizados, com gestão participativa, construída, que respeita necessidades e interesses da empresa e dos funcionários, com reconhecimento e valorização do trabalhador. Somente resgatando sua auto-estima, sua criatividade, sua capacidade de se divertir, de cuidar de si e administrando seu tempo de viver, o trabalhador poderá extrair algum sentido e prazer do trabalho.FONTE: Angela Maria Amâncio de Ávila
Psicóloga – CRP 04/2683
ALMOÇO NUTRITIVO E SAUDÁVEL:
- 2 conchas de sopa (se possível sem batata nem espessantes, como a farinha, farelo e outros)
- uma proteína animal (carne/peixe/ovos)
- 1 hidrato (2 batatas pequenas ou 3 colheres de sopa de arroz ou 3 garfadas de massa)
- vegetais cozidos/escalfados/ saladas variadas à descrição
- 1 peça de fruta (opcional)

(As quantidades acima indicadas devem ser ajustadas às necessidades calóricas de cada pessoa, que varia obviamente com o sexo, idade, altura, estilo de vida)

Os fritos e assados com muita gordura são de evitar, devendo privilegiar os cozidos, grelhados e estufados sempre com o mínimo de gordura.

MENSAGEM ...

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

MAS O QUE É MESMO SAÚDE OCUPACIONAL?!?!?

SAÚDE OCUPACIONAL...

Poucos conhecem o que é Saúde Ocupacional, qual sua finalidade ou qual é sua real função. Muitos apenas acham que é o exame que faz para ser admitido ou sair de uma empresa, outros vêem como apenas um documento que deve-se ter arquivado para caso de fiscalização do Ministério do Trabalho.

Saúde Ocupacional é uma obrigatoriedade que o Ministério do Trabalho impôs a todas as empresas, visando observar e resguardar a qualidade de vida dos trabalhadores.
Mas essa legislação não é somente mais um custo que as empresas devem tabular ao fim do mês, Saúde Ocupacional é um benefício tanto para o empregado, quanto para o empregador.
Ao proporcionar aos funcionários de uma empresa um ambiente qualificado e sadio para a realização de suas tarefas, a empresa recebe um funcionário que estará mais motivado a produzir, e em seu trabalho não haverá influências ambientais para interromper sua produção.

Com uma avaliação clínica especializada na saúde do trabalhador, é possível constatar se o candidato à vaga está em totais condições para exercer as funções que se dispõe, ou se após um período de afastamento o funcionário está realmente apto a voltar às atividades, e até mesmo verificar se a condição física do funcionário é qualificada para exercer novas funções.

Deve-se, com uma periodicidade relevante a cada função analisar as condições da saúde de cada trabalhador, e ao fim da parceria entre empresa e funcionário, verificar se a saúde dele continua da mesma forma com a qual foi contratado. Todos esses exames servem para acompanhar a saúde dos trabalhadores e para resguardar a empresa em eventuais solicitações legais.

Todos os empregadores devem observar atentamente o ambiente físico de suas instalações, tomando sempre medidas necessárias para colocar seus empregados o mais distante possível de riscos físicos, químicos, biológicos e ergonômicos.

Para saber realmente quais são esses riscos, deve-se realizar uma vistoria com profissionais especializados em Segurança do Trabalho, esses profissionais levantarão quais os riscos existentes em todos os ambientes de sua empresa, e indicarão ações a serem tomadas para evitar a ocorrência de acidentes, estas ações vão desde mudança de lay-out da empresa até utilização de Equipamentos de Proteção Individual – EPI.

Todas essas ações devem ser elaboradas por Técnicos de Segurança do Trabalho, inscritos nas DRT de sua região e Engenheiros de Segurança do Trabalho filiados ao CREA.
DEFENDA-SE...IMPLANTE O PROGRAMA DE SAÚDE OCUPACIONAL EM SUA EMPRESA, OU PELO MENOS FALE SOBRE ISSO COM SUA CHEFIA E COLEGAS PARA A IMPLANTAÇÃO DO SESMT/PCMSO - AFINAL É BENÉFICO PARA AMBOS LADOS. NO CASO DAS EMPRESAS ELAS PODEM DECLARAR NO IMPOSTO DE RENDA NA Á AREA DE RELATÓRIO ANUAL DE SUSTENTABILIDADE.

DICA NUTRICIONAL LIGTH PARA SUA SAÚDE TRABALHADOR...
SALADA LIGHT DE SARDINHA
INGREDIENTES
* Tudo bem lavadinho como se deve
Escolha e separe as folhas, eliminando as que estiverem manchadas, escuras ou amareladas e moles. Elimine também as partes mais duras, junto ao caule. Lave folha por folha, com água corrente. Deixe-as de molho em água abundante com vinagre durante cerca de meia hora (1 colher de sopa de vinagre para cada litro de água).

*folhas de alface inteiras
*folhas de repolho inteiras(com o roxo fica lindo)
*rúcula(eu nunca coloco porque detesto mesmo do fundo do meu coração ou melhor do meu estômago)
* Tomates sem peles e sem sementes cortados em rodelas grossas
* Agrião cortado bem fininho ou couve se preferir ( passada no fogo com alho e óleo)
* Palmito
* Azeitonas
* 1 pitada de sal (opcional)
* 1 fio de azeite (opcional)
* 3 latas de sardinha grandes com molho de tomate

MODO DE PREPARO

Primeiro coloque as folhas de alface num prato grande e redondo em forma de flor cobrindo todo o prato.
Em cima faça o mesmo com as folhas de repolho e coloque o tomate com o palmito cortado em pedaços com uma azeitonas em cima formando um círculo aberto no meio, e nesse espaço no meio é a rúcula (para quem gosta de rúcula. E também acrescente uma pitadinha de sal para quem gosta de bem salgadinho e um fio de azeite.)
Por cima da rúcula coloque o agrião ou a couve já pronta.
O repolho pela forma das folhas vai formar várias barquinhas onde em cada uma ficaram arrumados um ingrediente de cada tipo e nessa barquinha antes do tomate se colocará uma sardinha com um pouco de molho sobre cada uma.

* Fica lindo, chick e enche bastante. Nem necessita de arroz, e para quem TRABALHA é uma refeição completa sem a sensação de fastio ou empazinamento/fadiga após comer.


MENSAGEM DO DIA...
















quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Saúde e Qualidade de Vida no Ambiente de Trabalho...

Saúde e qualidade de vida no ambiente de trabalho é algo que realmente deve ser levado em consideração, afinal, nos últimos anos o que mais conta nas empresas é a saúde dos seus trabalhadores, pois só assim a empresa conseguirá obter os lucros que tanto deseja.
A saúde no ambiente de trabalho está relacionada com as formas e as relações do trabalho com o ser humano, as quais foram se alterando com o passar do tempo e nós temos que ir nos adaptando a essas mudanças, muitas vezes quebrando as barreiras naturais.
Atualmente quase não há nenhuma empresa ou indústria que não utilize equipamentos de proteção, os famosos EPI’s, fornecidos pelas empresas para seus trabalhadores.
Mas, além disso, assuntos como ergonomia, acidentes de trabalho, CIPA e riscos ambientais fazem parte do cotidiano das organizações das empresas para manter a saúde do trabalhador.
Não podemos esquecer também da qualidade de vida no trabalho, que vem ganhando um enorme destaque nas empresas. Os recursos humanos são os mais valiosos dentro de uma empresa, por isso, a cada dia que passa aumenta as ações voltadas para o desenvolvimento e a valorização da saúde.
Por conta disso, verificamos que as novas gerações estão preocupadas com a saúde no ambiente de trabalho, por isso buscam por empresas que apresentem menos riscos de saúde e de doenças como: obesidade, tabagismo, abuso do álcool e sedentarismo.

Os fatores psicossociais estão relacionados ao trabalho e podem contribuir para um comportamento de risco, sendo que pessoas com condições psicológicas adversas aumentam o risco de obesidade.
O mundo corporativo está investindo cada vez mais na promoção da saúde de seus trabalhadores e isso gera um grande retorno econômico para as empresas.
Por isso, para conseguir ganhar saúde no ambiente de trabalho este deve ser calmo e não estressante, devem ser feitas mudanças diariamente para gerar a saúde dos trabalhadores num todo, entre elas estão: trabalhadores unidos, educação, um chefe que converse com seus trabalhadores, cada funcionário realiza o seu trabalho e etc.

MENSAGEM DO DIA!!!

Mensagens

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

HIGIENE OCUPACIONAL NR 09 E NR 15



HIGIENE OCUPACIONAL...


A higiene do trabalho ou higiene ocupacional é um conjunto de medidas preventivas relacionadas ao ambiente do trabalho, visando a redução de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. A higiene do trabalho consiste em combater as doenças profissionais.

Uma das actividades da higiene do trabalho é a análise ergonômica do ambiente de trabalho, não apenas para identificar fatores que possam prejudicar a saúde do trabalhador e no pagamento de adicional de insalubridade/periculosidade, mas para eliminação ou controlar esses riscos, e para a redução do absenteísmo (doença). A capacidade analítica desenvolvida nesse esforço permite ir além, na forma de identificação e proposição de mudanças no ambiente e organização do trabalho que resultem também no aumento da produtividade, e da motivação e satisfação do trabalhador que resultem na redução de outros tipos de absenteísmo que não relacionado às doenças.

Segundo a NR-9, a Higiene Ocupacional visa à prevenção da doença ocupacional através do reconhecimento, avaliação, controle dos agentes ambientais, prevendo uma atuação deliberada no ambiente de trabalho como forma de prevenir a doença.

São considerados agentes ambientais os agentes físicos, químicos, biológicos e ergonômicos. Sendo necessárias para o estudo do impacto destes agentes sobre a saúde as disciplinas de engenharia para avaliação e controle, química analítica (laboratórios), bioquímica, toxicologia e medicina.

 O objetivo principal da higiene ocupacional é reduzir a exposição de médio e longo prazo, visto que, nem sempre é possível eliminar totalmente o risco do ambiente de trabalho.

 O Programa de Prevenção de Risco Ambientais (PPRA), é parte integrante de um conjunto de medidas que visam a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores na empresa, por isso deve estar articulado ao Programa de Controle Médico Ocupacional (PCMSO) previsto na NR-7.Baseia-se através da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, constituindo nada mais que a base da higiene ocupacional.

Do ponto de vista da higiene ocupacional, “antecipar” significa trabalhar com projetos, visando à detecção precoce de fatores de risco ligados a agentes ambientais e adotando opções de projeto que favoreçam a sua eliminação ou controle.

A próxima fase é estabelecer uma “polícia de fronteira” na empresa, rastreando e analisando todo novo produto a ser utilizado, para passar a fase de gestão de mudanças.

Na “gestão de mudanças” são ditadas normas preventivas para evitar exposições inadvertidas a agentes ambientais.

Reconhecer sob a ótica da higiene ocupacional é ter conhecimento prévio dos agentes do ambiente de trabalho, saber reconhecer os riscos presentes nos processos, materiais, operações associadas, manutenção, subprodutos, rejeitos, produto final, insumos, entre outros.

Estudar o processo, atividades e operações associadas e processos auxiliares, não apenas com os dados existentes na empresa, mas também conhecendo a literatura ocupacional são de fundamental importância para melhores resultados.

É indispensável ir a campo, não há como fazer higiene sem ir ao local de trabalho verificar incansavelmente os serviços e operações.

 

A avaliação compreende a emissão de um juízo de tolerabilidade sobre uma exposição a um agente ambiental. O juízo é dado pela comparação da informação da exposição ambiental com um critério denominado “limite de exposição” ou “limite de tolerância”.

O Fundacentro diz que, “Limite de Tolerância” é o parâmetro de exposição ocupacional que representa condições sob as quais se acredita que, a maioria dos trabalhadores possa estar exposta, repetidamente, sem sofrer efeitos adversos à sua saúde.

A referência é o nível de exposição para 8 horas com 100% da dose, ou seja, da energia sonora.

A NR-15 relaciona o Limite de Tolerância (LT) a concentração ou a intensidade máxima ou mínima, com a natureza e o tempo de exposição ao qual o trabalhador permanecerá com o agente sem sofrer dano à saúde durante sua vida laboral.

 Os limites de exposição são baseados em informações disponíveis da experiência industrial, estudos experimentais com animais e seres humanos.

O controle ocorre por adoção de medidas de engenharia sobre as fontes e trajetórias do agente, atuação sobre o equipamento e ações específicas de controle, intervenção sobre as operações, reorientação os procedimentos para que se possa reduzir ou eliminar a exposição, definição de ações de controle sobre o indivíduo que inclui a proteção individual, mas não se limita a esta.

 Pode-se dizer resumidamente que, as ferramentas da higiene ocupacional são: análise e gerência de riscos, análise dos riscos do trabalho, árvore das causas, identificação dos riscos, análise dos riscos, avaliação dos riscos e tratamento dos riscos.

Segundo a Norma de Higiene Ocupacional – NHO1, no “nível de ação” devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que exposições ao ruído causem prejuízos à audição no trabalhador e evitar que o limite de exposição seja ultrapassado..

A medida genérica de controle ambiental do ruído é, em primeiro lugar, o enclausuramento da fonte geradora, limitação da exposição, educação e treinamento dos funcionários, controle médico e uso de equipamento de proteção individual.

A redução na fonte pode ser obtida: usando equipamentos mais silenciosos e reduzindo a amplitude dos esforços envolvidos. Nesta etapa o intuito é reduzir impactos, instalar isoladores, utilizar absorventes dinâmicos, balancear as partes móveis, reduzir atritos (lubrificar), corrigir eixos tortos ou desalinhados, defeitos etc.

 A atenuação da resposta dinâmica dos componentes, alteração da freqüência da ressonância dos painéis, tampas e outras estruturas, assim como a redução da irradiação do som junto ao isolamento, protetores de borracha e molas já irão causar uma grande diminuição do ruído.

Alterar o procedimento da operação também pode ajudar, para isso é preciso reavaliar a produção e programá-la, além de verificar se há operações que podem ser eliminadas.

Muitas vezes a questão passa por má distribuição do maquinário ou divisórias que reproduzem ecos, a própria estrutura física pode favorece o problema, assim como adaptações que vão sendo feitas aleatoriamente sem análise prévia.

A alteração do Lay-out com redistribuição do maquinário, posicionamento das fontes de ruído em relação à sua diretividade, uso de absorventes e materiais atenuadores, refelexores e barreiras de som, revestimento de dutos interno e externos e confinamento do equipamento são úteis.

 Outra questão importante é a localização do pessoal em relação ao material, o treinamento sobre os prejuízos que o ruído pode causar na audição e na saúde, a limitação da exposição, o uso obrigatório do equipamento de proteção individual e o controle audiométrico.

Os níveis de ruído flutuam ou variam de maneira aleatória ou não dentro do ambiente de trabalho e com o tempo pode causar dano à audição. Para o nível de ruído contínuo, torna-se fácil, avaliar seu efeito, mas se ele varia com o tempo, deve-se realizar uma dosimetria, de forma que todos os dados de nível de pressão sonora e tempo possam ser analisados e calculado o nível de ruído equivalente (LEQ), que representa um nível de ruído contínuo em dB(A), que possui o mesmo potencial de lesão auditiva que o nível de ruído variável.

O ruído contínuo é aquele que permanece estável com variações máximas de 3 a 5dB(A) durante um longo período. O ruído intermitente tem variação maior ou menor de intensidade.

Segundo a NR-15 os limites de tolerância são para até 48 horas semanais para o ruído contínuo e intermitente. Devendo ser medidos em decibéis (dB) com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação “A” e circuito de resposta lenta “SLOW”, com leituras próximas ao ouvido do trabalhador. O nível do ruído não deve exceder o limite de tolerância do quadro do anexo 1 da NR-15.

Segundo a NHO1, o critério de referência para os limites de exposição diária adotados para ruídos contínuos e intermitentes correspondem a uma dose diária de 100% para a exposição de 8 horas ao nível de 85 dB(A). O critério de avaliação considera, além do critério de referência, o incremento de duplicação de dose (q) igual a 3 e o nível limiar de integração igual a 80dB(A).

 A avaliação da exposição ocupacional ao ruído contínuo ou intermitente deverá ser feito por meio da determinação da dose diária de ruído ou do nível de exposição, usando medidores integrados de uso pessoal (dosímetro de ruído) fixados no trabalhador.

A determinação da dose de exposição ocupacional ao ruído deve ser preferencialmente feita por dosímetro de ruído, ajustado conforme suas especificações no sub-ítem 6.2.1.1 da NHO1.

Caracteriza risco grave e eminente a exposição a ruído contínuo ou intermitente acima de 115dB(A) sem proteção auditiva.

O nível de ação, segundo a NHO1 deve ser iniciado sempre que a exposição ao ruído esteja entre 82 a 85 dB(A), enquanto que acima de 85dB(A) já se deve introduzir o equipamento de proteção individual.

 

Na impossibilidade do uso de dosímetro de ruído, a medição da dose de exposição ocupacional ao ruído pode ser feita pelo uso dos medidores portados pelo avaliador ou pela avaliação da exposição de um trabalhador ao ruído contínuo ou intermitente por meio do nível de exposição.

O ruído de impacto é aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 1,0 segundo com intervalos superiores a 1 segundo. Devem ser medidos em decibéis com medidor de nível de pressão sonora operando no circuito linear e circuito de resposta para o impacto. A leitura é feita próxima ao ouvido do trabalhador considerando 130dB (LINEAR) o limite de tolerância para o ruído de impacto, durante os intervalos a medida é feita como ruído contínuo.

No caso de não se dispor de medidor do nível de pressão sonoro com circuito de resposta para o impacto, será válida a leitura feita no circuito de resposta rápida (FAST) e circuito de compensação “C”, neste caso o nível de tolerância será de 120db(C).

As operações ou atividades que exponham o trabalhador sem proteção adequada a níveis de ruídos de impacto superiores a 140dB (LINEAR), medidos em circuito de resposta para o impacto, ou superiores a 130dB (C), medidos no circuito de resposta rápida (FAST), oferecerão risco grave e eminente.

O limite de tolerância valor teto para o ruído de impacto é de 140dB (Lin), quando o número de ruídos de impacto exceder 10.000 deverá ser considerado como contínuo ou intermitente.

A avaliação de ruído deverá ser feita caracterizando a exposição de todos os trabalhadores, considerando os grupos homogêneos, situações típicas, condições reais e de todos os momentos da jornada de trabalho, se houver ciclos na empresa cobrir o maior número de ciclos.

 Conforme a Lei 6.514 de 22/11/77 relativa ao capítulo V do Título II da CLT relativo à Segurança e Medicina do Trabalho dado pela portaria Nº 3.751 de 23/11/1990, alínea “a’ do sub-ítem 17.5.2 da NR-17, os níveis de ruído devem estar de acordo com NBR 10152 registrada no INMETRO.

O sub-ítem 17.5.2.1 da NR-17, para as atividades que possuam as características definidas no sub-ítem 17.5.2, mas que não apresentam equivalência ou correlação com aquelas relacionadas na NBR 10152, o nível de ruído aceitável para efeito de conforto será de até 65 dB(A) e a curva avaliação de ruído (NC) de valor não superior a 60.

Segundo os parâmetros previstos no sub-ítem 17.5.2 da NR-17, os níveis de ruído devem ser medidos próximos a zona auditiva e as demais variáveis na altura do tórax do trabalhador.

A medição do Nível de Pressão Sonora deve contemplar o Espectro Sonoro do Ruído e um bom relatório deve abordar no mínimo as seguintes informações:

  1. Nível Sonoro Equivalente – LEQ por espectro de 1/3 oitava em dB(A): que é o valor médio dos Níveis de Pressão Sonora, integrado em uma faixa de tempo especifico, e que corresponde à energia do ruído. É o nível contínuo que, tem o potencial acústico que o nível variável existente no recinto. Essa é a interpretação do valor físico mais significativo nas avaliações acústicas;
  2. L5-L10-L50-L90-L95 por espectro de 1/3 oitava em dB(A): é a distribuição estatística no tempo, e mostra qual o percentual do tempo total de exposição em relação ao nível de pressão sonora dB(A) acima do qual os níveis permanecem. Por exemplo, L50 representa o valor acima do qual os demais níveis permanecem 505 do tempo total, isso é importante para se qualificar a variação dos níveis de pressão sonora avaliados;
  3. SEL: é o nível de exposição sonora utilizados para ruídos transientes, acumulados durante o tempo computado, com tempo de integração de 1,0 segundo;
  4. PICO (Linear): é o nível de pressão sonora mais alto medido instantaneamente que ocorre durante o tempo de avaliação, medido na escala linear (sem circuito de compensação) para comparação com valores limites estabelecidos na NR-15 (130dB);
  5. LEQ por espectro de 1/8 em dB(A): mostrando os valores LEQ do ruído existente no local avaliado para qualificar o ruído em comparação às curvas isofônicas (curvas NC);
  6. CURVAS DE AVALIAÇÂO DE RUÍDO: apresenta os mesmo valores do item anterior, porém em dB (linear), e se presta a comparar os valores medidos com as curvas isofônicas padronizadas (Curvas NC), para avaliação dos níveis de conforto acústico;
  7. EVOLUÇÂO DOS NÌVEIS MÀXIMOS MEDIDOS em dB (A): indica os máximos valores medidos pelo equipamento (segundo a segundo) para os valores totais (broadband), ostrando como o ruído da área avaliada se comporta ao longo do tempo. Desta avaliação pode-se concluir, por exemplo, qual o ciclo do nível do ruído da área/máquinas;
  8. CALCULOS DA EFICÀCIA DOS PROTETORES AUDITIVOS: utilizando os cálculos criteriosos e valendo-se das atenuações e desvios padrões fornecidos pelos CA (Certificados de Aprovação) oficiais dos protetores auditivos efetivamente utilizados;
  9. Nível Sonoro Equivalente – LEQ por espectro de 1/3 oitava em dB(A): que é o valor médio dos Níveis de Pressão Sonora, integrado em uma faixa de tempo especifico, e que corresponde à energia do ruído. É o nível contínuo que tem o potencial acústico que o nível variável existente no recinto. Essa é a interpretação do valor físico mais significativo nas avaliações acústicas;

A medição ir apontar se o local é o não insalubre pelo agente físico ruído, se os protetores auditivos são eficazes na proteção auditiva dos usuários e se o local atende as determinações e os limites estabelecidos pelas normas da ABNT – NBR-10151 e NBR-10152, resolução do CONAMA e legislação do Município se houver.

 

A medição servirá para emissão do Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho conforme as determinações do INSS, o qual servirá também de base para empresa emitir o PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário) e com as conclusões da avaliação.

Os recursos utilizados para a medição são o dosímetro e o analisador de nível sonoro em tempo real.

Como já abordado anteriormente, o nível de ação em higiene ocupacional se refere a redução dos níveis de ruídos e suas más conseqüências para a saúde do trabalhador e para a produção discorre-se abaixo algumas sugestões.

O isolamento acústico refere-se a capacidades de certos materiais formarem uma barreira que impede a propagação da onda sonora ou ruído passe de um lugar para outro, usando quando se deseja que um ruído não alcance o homem, por exemplo.

 A absorção acústica trata de minimizar a reflexão sonora das ondas num mesmo ambiente, ou seja, diminui ou elimina o nível de reverberação (que é a variação do eco) num mesmo ambiente. Neste caso, o objetivo é reduzir os níveis de pressão sonora no local e melhorar o nível de inteligibilidade.

Um bom projeto acústico prevê isolamento e a absorção com critérios bem definidos, objetivando melhor eficácia no resultado final, para isso considerando o desempenho acústico dos materiais a serem aplicados, sua fixação, posição relativa à fonte de ruído e facilidade de manutenção sem restringir a funcionalidade do recinto. Porém, não significa a solução do problema.

A medição ir apontar se o local é o não insalubre pelo agente físico ruído, se os protetores auditivos são eficazes na proteção auditiva dos usuários e se o local atende as determinações e os limites estabelecidos pelas normas da ABNT – NBR-10151 e NBR-10152, resolução do CONAMA e legislação do Município se houver.

 A medição servirá para emissão do Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho conforme as determinações do INSS, o qual servirá também de base para empresa emitir o PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário) e com as conclusões da avaliação.

 Os recursos utilizados para a medição são o dosímetro e o analisador de nível sonoro em tempo real.

 Quando as medidas de proteção coletiva e de higiene ocupacional são insuficientes para garantir a saúde auditiva do trabalhador, passa a ser indicado o equipamento de proteção individual.

 Existem no mercado basicamente dois tipos de protetores auriculares, o protetor circum-auricular e o protetor de inserção.

 Os protetores circum-auriculares são do tipo fone. Caracterizam-se por não requererem ajustes complexos, higiênicos, terem custo inicial elevado e interferirem com óculos e outros equipamentos de proteção individual.

 Os protetores de inserção, podem ser do tipo plug ou tampão e dividem-se em dois grupos: os moldados e os moldáveis.

 Os moldados são feitos de PVC ou silicone e são fabricados em tamanhos pequeno, médio e grande para se adaptar melhor ao ouvido.



 O valor de atenuação de ruído é fornecido pelos fabricantes e também consta no certificado de aprovação (CA) do equipamento.

 A Norma ANSI (American National Standrds Institute), recomenda que se o NRR (Numero de redução de ruído ) fornecido pelo fabricante for resultado de métodos diferentes da ANSI S12.6-1997, o usuário deve considerar como NRR o valor da seguinte subtração, conforme o tipo protetor:

 Protetor tipo fone: subtrair 25% do NRR impresso no rótulo;

  • Protetor plugue moldável: subtrair 50% do NRR impresso no rótulo;
  • Outros protetores tipo plugue: subtrair 70% do NRR impresso no rótulo;

 O ideal é que este tipo de equipamento já atenda além das recomendações brasileiras, as americanas também, para evitar que sejam necessários os cálculos.

 A proteção do ouvido visa prevenir a “perda auditiva induzida pelo ruído ocupacional (PAIR)”, definida como uma perda neurosensorial, bilateral, progressiva e irreversível decorrente da exposição crônica ao ruído de níveis de pressão sonora entre 80 a 129 dB(A) nos ambientes de trabalho.


terça-feira, 25 de outubro de 2011

CANCÊR OCUPACIONAL...


ORIGEM...
O câncer ocupacional é originado devido a exposição a agentes carcinogênicos presentes no ambiente de trabalho, mesmo após a cessação da exposição; representa de 2% a 4% dos casos de câncer.

Os fatores de risco de câncer podem ser externos (ambientais) ou endógenos (hereditários), estando ambos inter-relacionados e interagindo de várias formas para dar início às alterações celulares presentes na etiologia do câncer. A má qualidade do ar no ambiente de trabalho é um fator importante para o câncer ocupacional.
Durante pelo menos oito horas por dia os trabalhadores estão expostos ao ar poluído, pondo seriamente em risco a saúde.

Quando o trabalhador também é fumante, o risco torna-se ainda maior, pois o fumo interage com a capacidade cancerígena de muitas das substâncias.

Alguns tipos de agentes causadores:
Agentes químicos
• Agrotóxicos;
• Amianto (ou asbesto);
• Sílica;
• Benzeno;
• Xileno;
• Tolueno.
Profissionais expostos a estes agentes são, principalmente, agricultores, operários da indústria química e construção civil, trabalhadores de laboratório, mineradores etc.

Agentes físicos:

• Radiação ionizante: partículas alfa, beta, raios gama, raios-X, nêutrons e outros.
Os trabalhadores afetados são os que trabalham na indústria nuclear ou próximos a equipamentos que emitam radiação (por exemplo: em instituições médicas ou em laboratórios). O dano pode ocorrer nonível celular ou molecular, quando o controle do crescimento é rompido, permitindo o aumento descontrolado de células cancerosas, uma vez que a radiação ionizante tem a habilidade de quebrar os elos químicos dos átomos e moléculas, produzindo um potente carcinógeno.
• Radiação não-ionizante: exemplo, luz solar que é composta de:
                   
- Radiação ultravioleta (UV), invisível aos olhos;
- Luz visível;
- Radiação infravermelha, que é a principal fonte de calor, mas também não é visível.

Trabalhadores afetados são os que executam suas atividades ao ar livre ou em áreas onde recebem grande reflexo da luz solar, ou ainda, trabalhadores que utilizam intensa radiação de UV, como soldadores.
Fatores que influenciam o desenvolvimento do câncer ocupacional:
• Dose diária absorvida;
• Tempo de exposição;
• Idade;
• Doença preexistente;
• Suscetibilidade individual;
• Predisposição genética;
• Outros fatores, como tipo de alimentação, estresse, fumo...
A prevenção do câncer de origem ocupacional deve abranger:

1 - a remoção da substância cancerígena do local de trabalho, os compostos cancerígenos devem ser substituídos por outros mais seguros;
2 – o controle da liberação de substâncias cancerígenas resultantes de processos industriais para a atmosfera;
3 – o controle da exposição de cada trabalhador e o uso rigoroso dos equipamentos de proteção individual (máscaras e roupas especiais);
4 - a boa ventilação do local de trabalho, para se evitar o excesso de produtos químicos no ambiente;
5 - o trabalho educativo visando a aumentar o conhecimento dos trabalhadores a respeito das substâncias com as quais trabalham, além dos riscos e cuidados que devem ser tomados ao se exporem a essas substâncias;
6 - a eficiência dos serviços de medicina do trabalho, com a realização de exames periódicos em todos os trabalhadores que devem ter direito à saúde integral por tempo indeterminado;
7 - a proibição do fumo nos ambientes de trabalho, pois, como já foi dito, a poluição tabagística ambiental potencializa as ações da maioria dessas substâncias.


Para isso se faz necessário o envolvimento de órgãos governamentais para a criação de leis que proíbam a exposição a qualquer concentração de substâncias que, comprovadamente, provoquem câncer no homem, obrigando os empregadores a informar seus empregados sobre os riscos a que estão expostos no ambiente de trabalho, manter um programa de exames médicos periódicos e adotar programas de proteção individual, através da utilização de equipamentos mais adequados.

Portanto, a exposição ocupacional deve ser valorizada em políticas de prevenção de câncer, principalmente em países em desenvolvimento.
 
IMPORTANTE
  • Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As
  • informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.
  • Fontes:
  • - Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Vigilância do câncer ocupacional e ambiental. Rio de Janeiro: INCA, 2005.
    - BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Seminário de Câncer Ocupacional e Ambiental. [s.l.] , 2005.
    - Instituto Nacional do Câncer – INCA





NUTRIÇÃO PREVENTIVA...



Melancias são extremamente baixos em calorias, contendo água mais de 90%, mas o seu conteúdo em vitaminas e antioxidantes é nada menos que incrível!


Eles são excelentes fontes de vitamina C e A devido ao beta caroteno. Melancias vermelhas são altas fontes de licopeno (antioxidante) como o tomate.


No organismo humano o licopeno se deposita principalmente no fígado, próstata e tecido adiposo. Tendo um tropismo especial pela próstata e mama - rica em tecido gorduroso, com efeito comprovado, tanto na prevenção como auxiliar no tratamento do câncer de mama e próstata.


Salada de melancia, queijo e cebola roxa regados no azeite extra virgem...


O licopeno é o antioxidante mais poderoso que existe, sendo de 20-30 vezes mais potente que qualquer outro até o momento conhecido. Ele protege as proteínas, ácidos graxos essenciais, colesterol LDL, DNA e todas as células do corpo contra a ação dos radicais livres.

O licopeno protege as artérias contra a formação de placas ateromatosas, em decorrência de sua ação no colesterol LDL, prevenindo por conseqüência a doença coronariana e a aterosclerose cerebral.

Benefícios:
• Excelente antioxidante;

• Auxilia na prevenção do câncer de mama;

• Auxilia na prevenção do câncer de próstata;

• Auxilia na prevenção do câncer de pulmão, em não fumantes;

• Auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares;

• Auxilia na prevenção da aterosclerose cerebral.

Azeite extra virgem...

Prevenir com o que temos em nossa própria mesa é uma questão de escolha de como se alimentar e evitar doenças como o cancêr.